Um grupo de estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) realizou uma pesquisa cujo o objetivo foi avaliar o efeito do extrato de semente de açaí (ASE) associado ao treinamento físico sobre complicações diabéticas induzidas por dieta rica em gordura (HF) mais estreptozotocina (STZ) em ratos.

O diabetes tipo 2 foi induzido em ratos com dieta rica em gordura por 5 semanas e uma dose única de STZ(35 mg / kg ip). Os animais Controle (C) e Diabéticos (D) foram subdivididos em quatro grupos cada. Em ratos diabéticos tipo 2, o tratamento com o estrato da semente de açaí reduziu a glicose no sangue, O extrato da semente de açaí aumentou a expressão de proteínas sinalizadoras de insulina no músculo  O extrato da semente de açaí associado ao treinamento físico potencializou a redução da glicemia.

 Portanto, concluiu-se que o tratamento com extrato da semente de açaí tem um efeito antidiabético que corrige a hiperglicemia, dislipidemia e disfunção vascular em ratos diabéticos tipo 2. O extrato da semente de açaí podem envolver a redução da glicose. Os efeitos benéficos do extrato da semente de açaí no diabetes tipo 2 são aumentados pelo treinamento físico. 

Este estudo pré-clínico abre uma possibilidade para o uso do tratamento extrato da semente de açaí sozinho ou em combinação com o treinamento físico no tratamento do DM2.

Confira a publicação científica acessando o link:

https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0199207#abstract0

Uma pesquisa científica foi realizada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) , pelo  médico e farmacologista Roberto Soares de Moura.

“O extrato feito a partir do caroço do açaí é eficaz no combate à hipertensão, ao colesterol alto e à resistência insulínica. O composto também pode ajudar no tratamento do enfisema pulmonar”

No presente estudo, o professor avaliou os benefícios do caroço em laboratório e começou o estudo desvendando as propriedades da polpa. Ao constatar o efeito vasodilatador do produto em camundongos, deduziu que o açaí poderia conter mais benefícios resolveu pesquisar todas as partes do alimento, Moura conseguiu amostras da fruta completa e produziu três extratos diferentes para introduzir na dieta de camundongos: um feito da fruta inteira, outro somente da poupa e um terceiro apenas do caroço. Em um dos grupos testados, os animais não tinham uma alimentação balanceada, eram hipertensos, diabéticos e obesos. “Para minha surpresa, o extrato mais potente foi o do caroço”, afirmou.

Concluiu-se que para os animais que ingeriam o extrato do caroço do açaí, a vasodilatação foi bem evidente. A ação vasodilatadora permite que o composto seja utilizado como anti-hipertensivo.

Por fim, o pesquisador já patenteou as descobertas e está trabalhando no desenvolvimento de um medicamento oral em forma de cápsula feito a partir do caroço.

Confira mais detalhes da pesquisa científica acessando o link:

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2010/11/08/interna_ciencia_saude,222165/caroco-do-acai-e-eficaz-no-combate-a-varias-doencas-como-hipertensao.shtml

Um estudo científico publicado na revista espacios, realizado por um grupo da Universidade Federal de Alagoas (UFAl) teve como objetivo realizar uma prospecção tecnológica referente a informações do fruto açaí associado a síndrome metabólica verificando os documentos de patentes depositados no mundo, por meios de análise de patentes e produções científicas em diferentes bases.

Sendo assim, foi observado que o Açaí vem sendo bastante pesquisado e divulgado em revistas científicas com aplicações para prevenção e tratamento de doenças, em especial, doenças relacionadas à síndrome metabólica. Uma grande quantidade de patentes vem sendo concedidas com o açaí, como produto de ação antioxidante e também relacionados diversas doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e câncer.

Portanto, várias publicações e concessões de patentes também foram demonstradas com os principais marcadores químicos responsáveis pela sua ação antioxidante e em doenças relacionadas à síndrome metabólica, além de publicações e concessões de patentes foram observadas com composições cosméticas, tratamento da pele (Skin Care) e na forma de óleos. Deste modo, diversas formas de apresentação de produtos do açaí estão surgindo, seja em composições farmacêuticas ou alimentícias, e que podem vir a ser usadas na prevenção e controle de doenças relacionadas a síndrome metabólica. 

Confira a publicação científica na Revista Científica Espacios:

https://www.revistaespacios.com/a17v38n44/17384421.html

De acordo com uma pesquisa realizada no Laboratório de Neurofisiologia Eduardo Oswaldo Cruz , na Universidade Federal do Pará(UFPA), supervisionado pelo Prof. Dr. Fernando Allan de Farias Rocha.

“Análise indica que fruta pode proteger a retina dos diabéticos”

No estudo, foram escolhidos os ratos Wistar, pois são considerados ótimos modelos experimentais.

“Primeiro, foi necessário induzir um quadro diabético em alguns animais. Em seguida, dividimos a população em três grupos: os ratos saudáveis, ou ‘controle’; os ratos com diabetes, que receberam apenas ração padrão; e os que receberam a ração padrão misturada com o açaí”, explica o professor.

“Os resultados mostram que o açaí agiu como neuroprotetor na retina do animal tratado, por causa da sua propriedade antioxidante, houve, no entanto, um aumento no nível de glicemia dos indivíduos, por isso pretendemos aprofundar a pesquisa”, afirma o neurocientista.

Confira a publicação científica acessando o link: https://www.beiradorio.ufpa.br/index.php/component/content/article?id=354

O estudo científico foi realizado em uma dissertação de mestrado da nutricionista e então mestranda em Medicina Translacional e atual (na data de criação deste artigo) doutoranda em Nefrologia Deyse Yorgos de Lima (fonte: escavador.com), pela Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP.

“O extrato de açaí poderia ser utilizado como estratégia de proteção adicional para aumentar a defesa antioxidante no diabetes e retardar os efeitos da inflamação e do estresse oxidativo na sua progressão”.

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